domingo, 13 de junho de 2010
O Mar
Naquele canto da ilha
Tem uma magia, água tranquila
As gaivotas dançam encima dos barcos
Saracoteando e devorando os peixes que são muitos
E o Martim pescador mergulha tenaz na sua busca certeira
E tu estavas comigo, fiz este encontro, programei
Eu sei o quanto queria que estivesses comigo, naquele lugar
O salto das botas enterrava na areia meio umida
Está frio, inverno, a neblina insinuante
E o bar do Arantes, está ali com suas lembranças
Seu bilhetinho de recordação, e eu nem mesmo te conhecia
Não tinha noção apenas criei uma história, é apenas um conto
E o reboliço de minha alma delineava um encontro
As horas me encantam, o tempo se fez em magia
Então o meu ser, se aventura em contar esta fantasia, tão minha
Mas tão dona eu sou dela, que talvez ela nem exista
Sempre pairou neste lugar o encanto do Pântano do Sul
Muitas vezes estive neste lugar, mas nunca como hoje
Jamais com a alma tão entregue, querendo a tua companhia
Depois deste foram vários os encontros e agora posso dizer
Que deste irreal, surgiu algo tão belo
Que não preciso da sua presença para cantar esta poesia
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